Da Embalagem à Construção de Maquetes: Uma Passagem Pelo Estudo de Sólidos Geométricos

Atividade sugerida pelo PNAIC e desenvolvida pela professora Cida com a turma 1202:

Objetivo:  leitura de informações da embalagem, como identificação do produto, validade e data de fabricação; propiciar o manuseio concretamente e a nomeação de vértice, aresta e faces de cubo e paralelepípedo; planificação de embalagem; relação de algumas figuras planas com o sólido trabalhado; incentivar a capacidade de análise para copiar o modelo da caixa , sem ser por via contorno; promover a criatividade através da construção de maquetes e compreender a importância de planejamento – esboço-, tanto para construção da maquete didática como a profissional e a funcionalidade da maquete; obter informações sobre profissões que utilizam a maquete e produção textual.

Material: caixa de embalagem individual; lápis e borracha; cola; tintas coloridas; papelão (base da maquete); canetinhas; sucata variada e mais caixa de embalagem; data show.

Desenvolvimento: Pede-se a turma para levar embalagem, pois além de criar uma responsabilidade com a tarefa pode facilitar o reconhecimento da leitura das informações da mesma e obter uma  quantidade razoável no momento da construção da maquete. Para auxiliar a turma é indicado fazer roteiro através de um questionário como foi realizado:

  • Qual o produto que você acha que continha a embalagem? 
  • Qual a validade do produto?
  • Qual a data de fabricação?
  • Compare com a data de hoje e escreva sobre esta comparação.
  • O formato da embalagem lembra qual sólido geométrico?

 A pergunta sobre qual o sólido geométrico vai ser a norteadora da atividade e sendo o para explorar e retomar  o estudo da geometria plana. Pergunta-se a quantidade de face, com base na geometria plana (nesta atividade foram levadas pela regente duas em formato de cubo, para garantir duas formas diferentes, já que a que mais aparece é a em forma de paralelepípedo). Apresenta-se as arestas e vértices, de preferência primeiro fazendo analogia com a quina da mesa e que existe nome próprio e a reta com aresta. Ao manusear e comparar com sólidos já trabalhados (no caso não era introdução) pede-se para desmontar a embalagem e buscar pô-la no avesso e dobrar as partes das abas para dentro, para facilitar a escrita de cada parte e nos vértices para marcar com canetinha. Desta forma as abas não se confudirão como partes integrantes, de qualquer forma é indicado dar ênfase de que as abas não fazem parte do sólido, mas que são responsáveis pela colagem e forma. Abrir a embalagem e conferir por quantidade de palavras a correspondência entre o que inicialmente foi proposto em relação ao número de vértice, arestas e faces. Abrir novamente e propor a construção de nova embalagem sem ser por contorno da mesma. Exibir maquetes no data show e sugerir que em grupo se pense numa maquete e executem um plano.

Registro da vivência da atividade: As crianças confundiram-se em relação a nomeação das faces e foi um momento para mostrar que o sólido precisa de várias faces para compor-se. Fica-se claro a necessidade de sempre ser retomado e relacionado temas.
As crianças ficaram encantadas com as imagens das maquetes e fascinadas com a informação de que iriam executar uma, e inclusive, pediram para repetir a tarefa de construção de maquetes.