Para o desenvolvimento desse projeto tivermos dois livros que instigaram nossas conversas. Através deles pudemos conversar sobre as histórias de crianças que tocam algum instrumento em escolas de samba, onde teve início a primeira escola de samba, se eles conheciam o lugar que aconteciam o desfile, quem não gostava de carnaval e os motivos e, para nós, de grande importância, a identidade das pessoas que moram no moro.
Surgiram algumas falas de que no “moro tem muito ladrão”. Essa frase foi muito importante para que conversássemos, para que eles não tivessem vergonha de onde moravam, e, além disso, trabalhássemos esse ponto de vista preconceituoso. Afinal, eles dizem isso porque ouvem muito isso também. Foi bom para falarmos sobre valores e sobre o fato de que no moro tem muito trabalhador honesto e que eles precisavam se orgulhar dos pais deles que são trabalhadores. Também conversamos sobre a questão de que roubar não é uma prática só de quem mora no moro. Para mudar isso é preciso que cada um mude sua própria atitude diante da vida. Ficamos muito felizes de ver como a literatura alcança as pessoas, as histórias e os medos de forma tão democrática.
Depois das leituras, conversamos sobre o que é um estandarte e resolvemos criar coletivamente e individualmente alguns. Vejam os trabalhos dos nossos artistas!
Depois das leituras, conversamos sobre o que é um estandarte e resolvemos criar coletivamente e individualmente alguns. Vejam os trabalhos dos nossos artistas!
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